2008-03-30

Per Arnoldi


Na visita ao museu de Design de Copenhaga passei por um filme exibido num televisor Samsung. O filme era hipnótico e tirei nota do nome do artista e da obra, Per Arnoldi e “Colourful Journey” respectivamente.

No Google, a 2ª entrada sobre “Per Arnoldi” remeteu-me para aqui, blog de um artista que vive em Nova Iorque com a sua filha e as duas esposas (este último pormenor menos convencional mas não aprofundei o detalhe) e que apresenta vários posters do referido Per Arnoldi, nomeadamente este que destaco aqui ao lado.

Nesta página do museu dinamarquês do design encontra-se o filme que refiro e mais alguma informação, enquanto aqui se encontra apenas o filme. A música é de Niels Lan Doky e é tão minimalista que pensei que seria adequada para executar pela pessoa da blogosfera que tem um dedo muito rápido a teclar.

Aconselho o visionamento do filme logo antes de deitar, dado o seu efeito hipnótico e eventualmente adormecedor.

Kunstindustrimuseet.dk




As linhas da escultura do Naum Gabo recordaram-me estas linhas que passei a branco para facilitar a transição. Trata-se do negativo de parte de uma foto que tirei no museu do design de Copenhaga, a cidade das coisas lindíssimas.

O design dinamarquês tem fama mundial e embora não se aventurem muito pela confecção, não estão ausentes dessa área.



2008-03-29

Naum Gabo (1890-1977), também iluminado



Fiz esta cópia caseira em 1976, depois de ter visto na Fundação Gulbenkian uma exposição de obras deste escultor russo. A cópia tem cerca de 40 cm de altura enquanto a escultura original, a Construção Linear nº 2, feita em 1970-71, tem 115 cm. Mesmo assim precisei de 100 m de fio de pesca! Uma foto do original pode ser vista aqui.





P.S. Em Dez/2008 fiz um post com detalhes construtivos desta cópia caseira e em Abr/2015 revisitei a construção noutro post, porque tive que colocar novo fio.

2008-03-28

O Contexto das Imagens (com Texto)

Chamaram-me a atenção para o aspecto mais urbano da erva de Nova Iorque, quando comparada com a da Comporta. Outras pessoas tinham-me dito que a da Comporta era mais genuína, mais bravia e menos penteadinha. Quando nos focamos intensamente num pormenor podemos descobrir aspectos importantes e inesperados mas também perder uma parte importante da realidade.
Faço a seguir um "zoom-out" da erva iluminada de Nova Iorque, onde se constata que a erva que parecia tão penteadinha estava afinal um bocado despenteada:

Mas logo ali a dezenas de metros, no mesmo Battery Park, as colunas criavam uma ordem dos tempos da cultura clássica:








Já agora confesso que não me limitei a fotografar quem fotografava a Estátua da Liberdade mas também a fotografei eu próprio.



E embora isto não seja uma reportagem fotográfica de Nova Iorque tão pouco quero deixar a impressão que passei pela cidade sem reparar que existiam muitos arranha-céus, como estes de Downtown Manhattan, mesmo por trás do tranquilo Battery Park:

2008-03-27

Árvore iluminada nos Olivais Sul


Voltando aos temas iluminados, este plátano outonal, sob a luz do sol poente, também parecia ter uma luz própria, neste caso pelo contraste com a vegetação circundante, de um verde escuro sombrio.
As imagens com menor qualidade de definição ou de cor (como esta por exemplo) foram provavelmente tiradas com o meu telemóvel, que me acompanha sempre, o que não acontece com a minha máquina fotográfica.

Capim Dourado


A vegetação que aparece na foto da erva iluminada talvez se possa chamar capim. Não sei se só há capim no hemisfério Sul, mas quando ouço a palavra penso em África ou no Brasil. É do Brasil que veio este saco feito com Capim dourado que, segundo a Wikipédia, só existe no Jalapão.

Com o Google mais a Wikipédia uma pessoa vê-se a usar nomes improváveis. Jalapão(??!!)

2008-03-26

Escrita sobre o écran

Gostaria de avisar o clube muito restrito de leitores deste blogue que, nesta fase em que estou a dar os primeiros passos nesta actividade, poderei alterar posts depois de publicados. Isto não é uma escrita sobre a água mas tão pouco é sobre o papel. Por exemplo o edifício Chrysler que aparecia em dois posts passou a aparecer num único, quando consegui colocar as duas fotos lado a lado.

Sol Lewitt





Especificação da figura à esquerda foi esta:

«
Sol LeWitt. Wall Drawing #65. Lines not short, not straight, crossing and touching, drawn at random using four colors, uniformly dispersed with maximum density, covering the entire surface of the wall.
»


Se as fotos em baixo fossem especificadas sê-lo-iam com os textos que as acompanham?
Lines short, almost straight, more touching than crossing, drawn mostly vertical using several green tones, uniformly dispersed with maximum density, covering the entire frame.
Lines not short, not straight, touching and crossing, drawn at pseudo-random like grass, using several green tones, lighter at top center, darkening to the other edges, uniformly dispersed with maximum density, covering the entire frame.

O artista conceptual Sol Lewitt (1928-2007) especificava instalações da forma que se vê acima. Tenho grandes dúvidas que a especificação da instalação seja completa (que daquele texto tenha que sair aquele tipo de desenho) e por isso tentei fazer o exercício inverso: a partir das duas fotos que tirei tentei elaborar textos que as especificassem.

2008-03-24

Erva iluminada na Comporta



Fotografia tirada na Comporta (ao pé de Alcácer do Sal) num sol forte do meio da manhã, pareceu-me a certa altura que a própria erva emitia luz. Será uma imagem boa para usar como wallpaper?
Entretanto tive uma dúvida: se o público menos informado se apercebesse que a luz é "radiação electromagnética" ficaria com menos medo dos campos electromagnéticos ou com mais medo da luz?

2008-03-23

Erva iluminada em Nova Iorque



Nova Iorque, a cidade que nunca dorme, é um mundo que deve ser visitado com tempo e com atenção. Aqui não estamos a fazer uma reportagem fotográfica da cidade. Por isso, mostramos um pedacinho de erva iluminada que nos surpreendeu em Battery Park e vamos para outra. Interrogo-me se esta imagem ou a seguinte não dariam bons Wallpapers.

2008-03-22

Brian Alfred "Overload"



Este video estava exposto no museu Guggenheim de Nova Iorque, em Agosto/2007. Tomei nota do nome do autor e quando cheguei a casa fui ver no Google e cheguei logo ao video que tinha lá visto. Não cesso de me espantar com a facilidade com que se acede hoje à informação. Infelizmente é preciso estar num dos países certos, o acesso ao Google não está disponível por todo o mundo.

Alyson Shotz, The Shape of Space, 2004





Obra feita com lentes Fresnel e agrafos, exposta na entrada do museu Guggenheim Nova Iorque. A artista usa muito a transparência nas suas obras. Algumas delas podem ser vistas aqui

Chrysler Building: dia e noite





No meio da multidão de arranha-céus de Manhattan não é fácil encontrar um ângulo em que um deles fique isolado dos demais.

Mas por vezes é possível e neste caso vale a pena pois o Chrysler Building é dos mais belos de Nova Iorque.


Homenagem à Estátua da Liberdade



Na última imagem estava muita gente e então lembrei-me desta cena no barco que nos levou em Nova Iorque até à Estátua da Liberdade. Não fora a presença das máquinas fotográficas dir-se-ia que os turistas tinham os braços em posição de oração.

2008-03-21

Dança



Na Wikipédia diz que a rainha Catarina de Bragança gostava imenso de dançar. Celebrando esse gosto apresento aqui um "Outdoor" que fotografei e depois alterei ligeiramente, publicitando automóvel em Fev/2006. Desconheço o nome do autor que gostaria de citar aqui.

2008-03-20

Catarina de Bragança








A serpente australiana do quadro anterior leva-nos à fita do vestido de Catarina de Bragança (1638-1705), rainha consorte de Inglaterra e da Escócia por casamento com o rei Carlos II, em estátua feita por Audrey Flack, instalada no Parque das Nações em 1998. O plano para instalar uma versão grande desta estátua em Queens, Nova Iorque, foi abandonado mas ficou esta em Lisboa, linda em muitas alturas do dia e também em contra-luz ao por-do-sol.

2008-03-18

Turtle and Goanna Dreaming



Outra imagem da Terra dos Sonhos.

Dreaming Tracks



Os canapés lembraram-me esta pintura australiana sobre tecido preto. Os círculos negros hipnotizam-me.

Estrelas com triângulos

Chá das cinco





No tempo frio ainda sabe melhor o chá das cinco das seis ou de outra hora. Os lanches melhorados prolongam o convívio e possibilitam arranjos coloridos e geométricos de canapés e de sanduíches.

Poça de água


O plátano do post anterior lembrou-me esta imagem de Maurits Cornelis Escher (1898-1972) que apresenta os 4 elementos, a Terra, a Água, o Ar (materializado pelas árvores) e mesmo o Fogo, através de uma imagem do Sol enfraquecido pelas nuvens da sua Holanda natal. A paisagem tranquila tem ainda as marcas dos viajantes que passaram a pé, de bicicleta e de automóvel. A beleza está onde a descobrimos.

Inverno



O Inverno foi suave mas ainda não acabou. Estava assim o céu de Lisboa em 8/Mar/2008. E o plátano sem folhas estava cheio de frutos. Na Avenida do Brasil ao pé do Aeroporto, durante um passeio a pé do Saldanha aos Olivais Sul. A andar sem pastelar mas sem esforço demora-se uma hora e um quarto a fazer os 6 km. É bom andar a pé na cidade mas parece faltar o tempo.

2008-03-17

Primeiro post: O Mar

Comecei este Blog para partilhar imagens que vou descobrindo ou que tenho arquivadas. O fundo preto é para as apresentar melhor. Esta foi tirada no Mar de Creta.