2009-09-23

Jetlag



Nos tempos em que a maioria da população dependia integralmente da agricultura e em que não havia electricidade, havia grande vantagem em aproveitar ao máximo a luz do dia e portanto em se levantar com o nascer-do-sol.

Nos tempos que correm essa vantagem desapareceu na maior parte dos casos, subsistindo como preferência anacrónica. Na realidade como é muito mais dispendioso, sob um ponto de vista energético, aquecer uma casa do que mantê-la iluminada, pode fazer sentido passar as horas da alvorada dentro dos cobertores saindo apenas quando o sol já aqueceu um bocado o ambiente. Este argumento será mais válido nos países em que o sol aquece mais o ambiente.

Actualmente em muitos casos é possível alguma flexibilidade no horário e como gosto de me deitar e levantar tarde é muito raro assistir ao nascer do sol.

Aproveito portanto as ocasiões raras em que regressei de um país a leste de Portugal para me levantar cedíssimo sem qualquer esforço.

Neste verão fui à China, com 7 horas de diferença em relação à hora de Lisboa, pelo que após o regresso foi muito fácil fotografar este nascer do sol sobre a ria do Arade, na Praia da Rocha.

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