2010-03-30

Consumos de um PC



Ainda usando o aparelho medidor de consumo de energia eléctrica que referi no post de 26/Março, fiz uma série de testes com o meu PC fixo, que na altura ainda tinha um CRT (tubo de raios catódicos) como monitor, enquanto agora já tem um LCD que gasta menos energia. O consumo variava sobretudo com a actividade do disco e com os estados do monitor em activo ou em modo de poupança de energia. Depois do “shutdown” (encerrar o sistema operativo) ficam tipicamente alguns periféricos a gastar pequenas quantidades de energia em modo standby” (modo espera).




No gráfico coloquei algumas legendas para mostrar o género de actividade. Quando há uma actividade frenética no disco, por exemplo quando o programa antivírus ou anti-malware anda a aceder aos ficheiros todos, o meu PC chega a consumir um pouco mais de 200W. Ema actividade normal (que corresponde a fazer pouco) fica-se pelos 170W. Quando o CRT entra em “Power-save” (modo de poupança de energia) o PC gasta cerca de 100W. Após encerrar o sistema operativo ficava um consumo residual de 20W, atribuíveis a um conjunto de portas USB, um subwoofer com amplificador, um scanner, uma impressora de jacto de tinta, a caixa do PC (que mesmo desligado fica com um consumo residual e o próprio CRT.

Acabei por comprar um conjunto de tomadas com interruptor para suprimir os 20W residuais.

Ao fim das 8760 horas de um ano, ao consumo permanente de 20W corresponde um valor acumulado de energia anual de 175 kWh. Custando 1 kWh actualmente cerca de 12c€, os 175kWh custarão 21€, o que não sendo nenhuma fortuna é contudo uma despesa completamente inútil.

Acho que não vale a pena uma pessoa andar muito obcecada pelos consumos de energia de aparelhos que são usados ocasionalmente, sendo estes consumos que ocorrem de forma permanente aqueles com que se deve ter mais cuidado.

1 comentário:

Luísa A. disse...

Exactamente, JJ. Ainda há dias li um artigo no National Geographic que dizia isso mesmo. Há o mito de que os grandes consumos são com as máquinas de lavar a loiça. Mas não. Os grandes consumos são com frigoríficos e arcas (e aparelhos de aquecimento ou arrefecimento ambiente), ou seja, com aqueles que estão sempre a trabalhar. E é sobretudo com estes que há margem para poupanças energéticas interessantes.