2010-06-30

Outra vez o Oriente

Alguns dos origamis do post anterior requerem o corte e/ou colagem de papel, o que é considerado não ortodoxo por algumas pessoas que defendem que apenas se pode recorrer à dobragem.

Em português retivemos a expressão “paciência de chinês” mas também poderíamos ter adoptado “paciência de Japonês” dada a persistência e perfeccionismo dos artesãos japoneses. É uma qualidade que me atrai, pela busca da perfeição e que ao mesmo tempo me intimida, pelo seu aspecto quase obsessivo.

A propósito dos voos do post anterior lembrei-me destes pássaros de madeira japoneses, duma exposição temporária de “omocha” (brinquedos tradicionais do Japão) no Museu do Oriente, que apresento primeiro numa foto de conjunto




e depois separados em três imagens independentes










Ainda no mesmo museu mas na exposição permanente estão estas jarrinhas de não mais que 5 cm de altura, que pertenceram a Teixeira Gomes, presidente da 1ª República, que poderiam servir para guardar rapé (tabaco em pó para inalar) ou como pequenos bibelots. Fazem justiça à expressão “paciência de chinês”.











A qualidade das imagens não é grande coisa, porque foram tiradas com o telemóvel, mas dá uma ideia do que se trata.

Para finalizar deixo uma imagem do exterior do Museu do Oriente em Lisboa, conversão muito bem sucedida de um antigo armazém frigorífico, em que dizem que a cobertura é de folha de ouro, para reflectir melhor o Sol Poente e presumo que também o Nascente.
Será mesmo ouro?



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